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Redução de capacidade em 40 aeroportos dos EUA gera atrasos e cancelamentos: entenda o impacto para viajantes brasileiros

A Federal Aviation Administration (FAA) determinou a redução de até 10% da capacidade de voos em 40 aeroportos nos Estados Unidos, afetando alguns dos maiores hubs do país. A medida foi adotada em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo agravada pela paralisação do governo americano em 2025, resultando em atrasos, cancelamentos e readequações de malha aérea.

✈️ O que está acontecendo

Segundo a FAA, a redução temporária foi uma ação emergencial para preservar a segurança do sistema de tráfego aéreo, diante do risco de sobrecarga e falta de pessoal nas torres e centros de controle. A medida afetou tanto voos domésticos quanto internacionais, com impacto direto nas operações de grandes companhias aéreas.

A decisão começou a valer ainda no início de novembro e segue sendo ajustada conforme a recomposição das equipes. Parte dos aeroportos já iniciou a retomada gradual da capacidade normal.

🛫 Os aeroportos mais impactados

Entre os 40 aeroportos afetados estão alguns dos mais movimentados dos EUA, incluindo:

  • ATL – Hartsfield-Jackson Atlanta

  • LAX – Los Angeles

  • JFK – New York

  • MIA – Miami

  • SFO – San Francisco

  • DEN – Denver

  • ORD – Chicago O’Hare

  • DFW – Dallas/Fort Worth

  • IAH – Houston

  • CLT – Charlotte

Esses aeroportos são hubs estratégicos e concentram conexões domésticas e internacionais, o que ampliou o efeito dominó de atrasos.

📍 Como isso afeta passageiros brasileiros

A redução de capacidade interfere diretamente no planejamento de viagens rumo aos EUA ou com conexões via hubs americanos. Os principais reflexos incluem:

  • Mais atrasos e cancelamentos

  • Mudanças de horário e realocação de voos

  • Perda de conexões internacionais

  • Aumento no tempo de espera em aeroportos

Para viagens ao exterior ou rotas que envolvem logística e carga aérea, os impactos também incluem atrasos na entrega e revisão de prazos.

🔔 Dicas práticas

  • Verifique o status do voo com 24h e novamente com 4h de antecedência

  • Prefira voos mais cedo no dia

  • Se usar conexões, considere janelas de tempo maiores

  • Avalie aeroportos alternativos próximos ao destino

  • Mantenha contato com a companhia aérea via aplicativo

🧠 O que está por trás da crise

O setor aéreo americano enfrenta déficit de controladores há anos, mas a paralisação do governo — que deixou profissionais trabalhando sem remuneração provisória — agravou o problema, levando a um aumento nas ausências e riscos operacionais.

Além disso, entidades representativas da aviação pressionam o Congresso a garantir pagamento e estabilidade desses profissionais em futuras paralisações, para evitar nova crise.

🌐 Impacto global e lições para o Brasil

A aviação é interdependente: qualquer instabilidade em hubs dos EUA cria repercussões internacionais. Para o Brasil, o episódio acende alerta sobre riscos ligados a infraestrutura, recursos humanos e planejamento regulatório — temas estratégicos em tempo de crescimento do setor aéreo.


📌 Conclusão

A redução temporária da capacidade em 40 aeroportos dos EUA evidenciou que mesmo sistemas maduros podem enfrentar vulnerabilidades quando a disponibilidade de pessoal não acompanha a demanda. Embora a situação esteja sendo normalizada, o alerta permanece para viajantes, operadores do turismo, logística internacional e analistas do setor.

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Longas filas no aeroporto de Lisboa geram reclamações e atrasos entre viajantes internacionais

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, tem enfrentado longas filas e atrasos nos controles de fronteira, provocando reclamações de passageiros e preocupação entre companhias aéreas e entidades do turismo. O problema, que se agravou nos últimos meses, afeta principalmente os viajantes vindos de fora da União Europeia, como os brasileiros. Segundo reportagem da Euronews Portugal, as filas podem ultrapassar duas horas de espera, especialmente nos horários de pico da manhã e à noite. O principal motivo é a entrada em vigor do novo sistema europeu de controle de fronteiras (EES – Entry/Exit System), que passou a exigir o registro biométrico de todos os viajantes extracomunitários — ampliando o tempo de atendimento em cada guichê. Companhias aéreas como a Ryanair e a TAP têm pressionado o governo português para resolver a situação, alertando que o aeroporto de Lisboa se tornou “um gargalo para o turismo”. A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) também manifestou preocupação, afirmando que o problema “afeta a imagem do país e gera prejuízos à experiência do visitante”. Além da mudança no sistema de controle, a falta de pessoal da Polícia de Segurança Pública (PSP) nos postos de imigração e as limitações estruturais do aeroporto agravam o cenário. Em dias de maior movimento, os corredores ficam lotados e muitos passageiros acabam perdendo conexões ou aguardando horas para recuperar bagagens. Autoridades portuguesas afirmam que estão trabalhando para reforçar o efetivo e modernizar os sistemas automáticos de controle, além de acelerar a adaptação do EES. “Sabemos que o impacto inicial é significativo, mas acreditamos que o sistema trará mais segurança e fluidez a longo prazo”, declarou um porta-voz do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) à imprensa local. Para quem viaja a Lisboa, a recomendação é chegar com antecedência mínima de três horas para voos internacionais e verificar as orientações da companhia aérea.

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Vai viajar para os EUA? Veja o que muda nas novas regras do visto de turista em 2025

Vai viajar para os EUA? Veja o que muda nas novas regras do visto de turista em 2025 Novas exigências incluem entrevista obrigatória, taxa extra e restrição para pedidos fora do país de residência. Saiba como se preparar antes de agendar o seu visto. Os Estados Unidos anunciaram mudanças importantes no processo de obtenção do visto de turista (B1/B2), que passam a valer entre agosto e setembro de 2025. As novas regras tornam o procedimento mais rigoroso e aumentam os custos, exigindo que os viajantes se planejem com antecedência. O que muda no visto americano em 2025 Entrevista obrigatória para todosA partir de setembro de 2025, praticamente todos os solicitantes — inclusive crianças e idosos — deverão comparecer presencialmente à entrevista no consulado ou embaixada dos EUA. Solicitação apenas no país de residênciaNão será mais permitido aplicar para o visto em outro país (como faziam alguns viajantes durante viagens). O pedido deverá ser feito no país de residência ou nacionalidade. Nova taxa “Visa Integrity Fee”Será cobrada uma taxa adicional de US$ 250, aplicada à maioria dos vistos de turismo e negócios, além da taxa tradicional. O início da aplicação da medida ainda não foi definida. Caução para alguns paísesSolicitantes de países com altas taxas de permanência irregular (overstay) poderão ser obrigados a pagar uma caução entre US$ 5.000 e US$ 15.000. Essa regra, por enquanto, vale apenas para casos específicos. Como isso afeta o viajante brasileiro Para quem pretende viajar aos EUA em 2025 ou 2026, o processo de solicitação ficará mais demorado e caro. A recomendação é agendar a entrevista com antecedência, reunir documentos que comprovem vínculos com o Brasil (trabalho, família, bens) e acompanhar as atualizações no site da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Dica final Se você está planejando sua viagem, considere iniciar o processo de visto o quanto antes. As novas exigências podem aumentar o tempo de espera para entrevistas — especialmente em São Paulo, Brasília, Recife e Porto Alegre, onde a demanda costuma ser alta. Com as mudanças, a palavra-chave é planejamento. Antecipe-se, organize sua documentação e fique de olho nas atualizações oficiais.

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Destinos que não exigem visto para brasileiros em 2026

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Economia

Belém se prepara para a COP 30 e espera recorde de turistas em 2025

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